PEC 18 e os Agentes de Trânsito: Por Que a Inclusão é Essencial para a Segurança Viária e a Segurança Pública

Atualmente, o debate sobre a PEC 18 ganhou destaque nacional. Isso ocorre porque a proposta toca em um ponto sensível e, ao mesmo tempo, fundamental: o reconhecimento constitucional dos Agentes de Trânsito como integrantes do sistema de segurança pública.

Antes de tudo, é preciso compreender que o trânsito brasileiro vive uma crise silenciosa. Afinal, diariamente, milhares de pessoas perdem a vida ou ficam com sequelas permanentes em sinistros evitáveis. Por isso, segurança viária também é segurança pública.

Dessa forma, discutir a PEC 18 não é apenas uma pauta institucional. Pelo contrário, trata-se de um debate social, humano e urgente.


O que é a PEC 18?

Primeiramente, a PEC 18 é uma Proposta de Emenda à Constituição que busca alterar o artigo 144 da Constituição Federal, dispositivo responsável por definir quais órgãos compõem o sistema de segurança pública no Brasil.

Atualmente, esse artigo reconhece formalmente:

  • Polícia Federal
  • Polícia Rodoviária Federal
  • Polícias Civis
  • Polícias Militares
  • Corpos de Bombeiros Militares

Entretanto, apesar de atuarem diretamente na preservação da vida, os Agentes de Trânsito ainda não constam expressamente no texto constitucional.

Portanto, a PEC 18 surge justamente para corrigir essa lacuna histórica. Assim, o objetivo é alinhar a Constituição à realidade já vivenciada nas ruas e avenidas do país.


Qual é o principal objetivo da PEC 18?

De maneira clara, a PEC 18 tem como finalidade reconhecer constitucionalmente os Agentes de Trânsito como integrantes do sistema de segurança pública, respeitando a autonomia dos entes federativos.

Além disso, a proposta visa:

  • Garantir segurança jurídica
  • Fortalecer políticas de segurança viária
  • Valorizar profissionais que atuam na linha de frente
  • Reconhecer o trânsito como área essencial à vida

Assim, fica evidente que segurança viária também é segurança pública, pois onde há risco à vida, deve haver proteção do Estado.


O que o Código de Trânsito Brasileiro já estabelece?

Antes de qualquer interpretação equivocada, é fundamental observar o que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) já determina.

Conforme o artigo 1º, §2º, do CTB, o trânsito em condições seguras é um direito de todos e um dever dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.

Além disso, o artigo 24 do CTB atribui aos órgãos municipais competências como:

  • Fiscalização de trânsito
  • Autuação e aplicação de penalidades
  • Operação e controle do tráfego
  • Promoção da segurança viária

Ou seja, na prática e na lei, o trânsito já é tratado como matéria de proteção à vida. Portanto, mais uma vez, segurança viária também é segurança pública.


Por que o trânsito deve ser tratado como segurança pública?

Durante muito tempo, o trânsito foi visto apenas como organização de veículos. Contudo, essa visão já não se sustenta.

Atualmente:

  • O trânsito está entre as principais causas de morte no Brasil
  • Os sinistros geram custos bilionários ao SUS
  • Famílias inteiras são impactadas por perdas irreparáveis

Consequentemente, ignorar o caráter de segurança pública do trânsito é fechar os olhos para a realidade.

Assim como ocorre nas rodovias com a PRF, nas cidades os Agentes de Trânsito atuam diariamente para preservar vidas. Logo, segurança viária também é segurança pública.


Por que os Agentes de Trânsito precisam estar na PEC 18?

A inclusão dos Agentes de Trânsito na PEC 18 é necessária por diversos motivos concretos e verificáveis.

1. Atuação direta na preservação da vida

Primeiramente, os agentes combatem práticas que colocam vidas em risco, como:

  • Excesso de velocidade
  • Condução sob efeito de álcool
  • Avanço de sinal
  • Manobras perigosas

Dessa forma, o trabalho preventivo reduz mortes e lesões graves. Portanto, é inegável: segurança viária também é segurança pública.


2. Exposição permanente ao risco

Além disso, os Agentes de Trânsito:

  • Trabalham em vias de alto fluxo
  • Lidam com conflitos e agressões
  • Atuam em qualquer horário e clima
  • Sofrem ameaças no exercício da função

Assim, o risco ocupacional é semelhante ao enfrentado por outras forças já reconhecidas constitucionalmente.


3. Fortalecimento da autoridade institucional

Com o reconhecimento constitucional, haverá:

  • Mais respeito às ordens legais
  • Menos confrontos desnecessários
  • Mais respaldo jurídico nas abordagens

Consequentemente, o serviço prestado à população se torna mais eficiente e seguro.


4. Integração real com outras forças de segurança

Atualmente, os Agentes de Trânsito já atuam de forma integrada com:

  • Polícias Militares
  • Polícias Civis
  • Polícia Rodoviária Federal
  • Guardas Municipais

Logo, a PEC 18 apenas formaliza uma cooperação que já existe. Portanto, longe de gerar conflito, ela promove organização.


A PEC 18 retira atribuições de outras forças?

Não. Pelo contrário.

A PEC 18 não suprime competências, não cria sobreposição e não enfraquece nenhuma instituição. Em vez disso, ela:

  • Organiza o sistema
  • Define papéis
  • Fortalece a cooperação

Assim, todos ganham. Especialmente a sociedade.


Benefícios diretos para a população

A inclusão dos Agentes de Trânsito traz reflexos positivos imediatos.

Entre eles:

  • Mais segurança nas vias
  • Redução de sinistros
  • Respostas mais rápidas
  • Trânsito mais humano

Consequentemente, cidades mais seguras e organizadas. Afinal, segurança viária também é segurança pública.


PEC 18 e as metas de redução de mortes no trânsito

O Brasil é signatário da Década de Ação pela Segurança no Trânsito, coordenada pela ONU.

Para cumprir essas metas, é indispensável:

  • Fiscalização eficaz
  • Educação permanente
  • Engenharia segura
  • Profissionais valorizados

Portanto, excluir os Agentes de Trânsito desse processo enfraquece toda a política pública.


O que ocorre se os Agentes de Trânsito ficarem fora da PEC 18?

Caso isso aconteça, permanecerão problemas como:

  • Insegurança jurídica
  • Desvalorização institucional
  • Fragilidade operacional

Em contrapartida, a inclusão fortalece o sistema e protege vidas.


Conclusão: segurança viária também é segurança pública

Em síntese, a PEC 18 representa uma oportunidade histórica de alinhar a Constituição à realidade das ruas.

Reconhecer os Agentes de Trânsito significa:

  • Valorizar quem salva vidas
  • Reduzir mortes no trânsito
  • Fortalecer políticas públicas
  • Garantir mais segurança à sociedade

Portanto, é indispensável reafirmar:
👉 segurança viária também é segurança pública.


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👉 Defender os Agentes de Trânsito é defender vidas.

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